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Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 18
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Capitulo 18

Benito nao conseguia ouvir minha voz, mas ele também estava ansioso para resolver o caso o mais rapido

possivel a fim de evitar que mais mulheres fossem feridas.

Talvez por sua intuigao policial, agora a Unica pessoa que acreditava que algo ruim tinha acontecido comigo era

0 prépBenito.

“Vocés tém que investigar tanta gente, tantos casos todos os dias, ndo é cansativo?” - murmurei para mim

mesma, provavelmente ja desesperada demais.

“Benito! Aqui t&o todos os dados sobre a Luna, o celular dela esta bem danificado, foi mandado para o

laboratépara arrumar, vai levar um tempinho.”

Benito determinou uma investigagdo minuciosa sobre mim.

Para falar a verdade, eu estava curiosa para saber como eu ia ser retratada nas investigagées de outra

pessoa

“Os dados do celular da Luna também vao ser extraidos depois do conserto.”

Senti uma vergonha absurda, isso quer dizer que eles podiam ver meu histérico de buscas, os diarios que

escrevi nas minhas anotagoes.

Benito pegou meus dados e examinouseriedade.apenas dezoito anos, eu tinha perdido meus

pais, vendo eles morrerem na minha frente.

A primeira foto era do acidente de carro daquele ano.

Por reflexo, fechei meus olhos, ndo querendo lembrar.

“A familia Tavares adotou a Luna, teoricamente deviam ter uma boa relagdo, mas a forma como o Adonis falava

dela, parecia que eram inimigos” - comentou baixinho um policial.

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Benito no falou nada, s6 analisava meus dadosseriedade.

Eu curtia a tranquilidade, desenhar, e eles podiam achar todos os meus desenhos.

Eu tinha boas notas, fotos minhas no férum da faculdade, meus prémios, meus formularios para estudar fora do

pais.

“Se ela nao tivesse passado por problemas, provavelmente estaria indo para o intercamagora” - disse

Benito, olhando para o reldgio, e de repente ficou pensativo.

Eu também fiquei chocada, um aperto no coragao.

E, se eu nao tivesse partido, agora... ja teria dado o fora de Cidade Labirinto.

“Descobrimos, Oscar perguntou para um gargom no Clube NOITE, ele lembra da Luna, falou que ela era

bonitona, deixou uma impressao, e mencionou que Luna encontrouo Adonis la dois meses atras.”

Um policial vcorrendo e relatou as descobertas para Benito.

Cobri meus ouvidos, tentando em vao nao ouvir as informagoes pessoais sobre mim mesma.

“Aquela noite, tinha um monte de gente no quarto do hotel, os amigos do Adonis foram embora primeiro, se

Luna estava la por vontade propria... € desconhecido.”

“Idiota” - Benito xingou baixinho: “Um bando de vagabundos!”

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Capitulo 18

Parecia que, la no fundo, ele tendia a acreditar em mim.

Fiquei grata, surpresa que um estranho, que mal conhecia, estava disposto a confiar em mim.

Dava para sentir a raiva do Benito, como se ele compartilhasse da minha dor.

Segui ele até a delegacia.

A ordem de investigag&o foi emitida rapidinho, afinal, a série de assassinatos em Cidade Labirinto estava

causando um estrago tremendo.

Nao demorou muito para que Adonis e seu grupo de amigos fossem chamados pela policia, até Belmiro. que

estava todo machucado, foi arrastado para a delegacia.

“Vocés sao loucos? Nao veem que sou a vitima aqui? Ao invés de pegar o louco, vocés estdopegando?” -

Belmiro ainda estava reclamando.

“O outro é um louco, se matar vocé, tera morrido em vao” - advertiu Benito friamente, antes de continuar. “Vocé

é suspeito de abuso sexual e assédio, entéo cale a boca.”

Belmiro ficou momentaneamente sem palavras: “O qué? Eu abusei de alguém?”

Benito segurou a gola da camisa de Belmiro e o arrastou até a sala de interrogatério.

Nas maos de Benito estava o meu diario.

Eu tinha o costde escrever em meu diario,recde esquecer o mal que essas pessoasfizeram,

entao registrei tudo.

“Aquela mulher deveria se olhar no espelho, toca-la seria um favor” - disse Belmiro, que nao era muito

inteligente e estava acostumado a ser arrogante, acreditando que seu dinheiro poderia resolver tudo.

Mas Benito ndo o poupou, registrando na transcrigao do interrogatéque o suspeito confessou sem remorso o

abuso cometido contra mim, Luna..

Eu observava Benito de tras, sentindo um aliinexplicavel.

Assim, Belmiro receberia o castigo que merecia.

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“Na noite do dia 13, vocés forgaram Luna a atrair 0 assassino, nao é verdade?” - perguntou Benito,uma

frieza penetrante.

“Estdvamos apenas tentando a sorte” - respondeu Belmirodesdém, como se tivessem apenas brincado de

um jogo divertido.

Mas eles nao sabiam que aquele jogo tinha custado minha vida.

Avancei em sua direcao, berrando furiosamente, tentando agarrar uma cadeira para atingi-lo, mas minhas maos

nao conseguiam tocar em nada, e s6restava assistir a sua audacia.

“Vocé tem nogao de que a ignorancia e estupidez de vocés poderiam ter matado Luna?” Benito, segurando a

caneta, tinha os musculos tensos, a raiva era evidente.

“Impossivel, aguele assassino nem daria ateng&o a ela!” - Belmiro retrucouarrogancia.

“Dia 13, 14, 15, vocés fizeram Luna ir atrés do assassino naquele beco por trés noites seguidas. Ela desapareceu

na noite do dia 15, e vocés nem sequer chamaram a policia imediatamente, ainda atrasaram a investigagao!” -

Benito bateu na mesaforga, tdo enfurecido que parecia pronto para

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brigar.

Mas ele era um policial, e se conteve.

“N&o é bem assim...” - Belmiro comecou a ficar alerta: “Nos dias 13 e 14, fomos apenas duas noites. Como o

assassino nao se interessou por ela, desistimos. No dia 15, nem a fizemos ir. Nao tente colocar essa culpa em

mim.”

Eu ri ironicamente. Entao eles nao sabiam que na noite do dia 15, fui enganada por Morgana e levada até

o fim do beco.

Sera que o Adonis também nao sabia?